sábado, 6 de setembro de 2008

A TOLERÂNC IA

O que é tolerância?

Tolerância é o respeito, a aceitação e o apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos. É fomentada pelo conhecimento, a abertura de espírito, a comunicação e a liberdade de pensamento, de consciência e de crença. A tolerância é a harmonia na diferença (grifos meus, de Paulo Arns). Não só é um dever de ordem ética; é igualmente uma necessidade política e jurídica. A tolerância é uma virtude que torna a paz possível e contribui para substituir uma cultura de guerra por uma cultura de paz.

A tolerância é o sustentáculo dos direitos humanos, do pluralismo (inclusive o pluralismo cultural), da democracia e do Estado de Direito. Implica a rejeição do dogmatismo e do absolutismo e fortalece as normas enunciadas nos instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos.

Diante de tantas desigualdades políticas, sócias e econômicas, nos fica uma pergunta que não pode ficar calada: qual será a nossa posição quando tentarem nos esmagar com tantas incoerências? Somos rebeldes com causa, ou sem causa? Se não agirmos diante desses acontecimentos seremos calados com a nossa própria fraqueza.

Hoje, cada vez mais, impressiona-nos o crescente número de notícias veiculadas pelos jornais e TVs, apresentando fatos e histórias tão absurdos que parecem verdadeiras aberrações do agir humano. Somos bombardeados com tantas notícias de cunho negativo sobre comportamentos tão desviantes que chegamos a nos perguntar com facilidade: em que mundos estão vivendo? Por que as pessoas agem de maneira tão cruel e mesquinha? Aonde foram parar a solidariedade, a justiça, a igualdade, o amor ao próximo?

E possível mudar esses esquema de governar, de achar que tudo deve ser como é, somos o que somos, a tolerância nos ensina que devemos acreditar nas possibilidades que existe em nossa volta, ninguém e obrigado a viver na mesmice de década dia, é por isso temos que.

Em nosso país, devido à grave situação política e sócio-econômica, deteriorou-se a paz e a convivência. Razões: aumento da pobreza, crescimento do desemprego, rígido controle de câmbios que paralisaram a indústria; cresce a corrupção, a violência, os homicídios, a insegurança, o desrespeito à vida, os seqüestros, as invasões, a presença e atuação de grupos subversivos.

Para que tudo acabe bem e preciso que o homem volte os olhos para sua natureza, para razão e não para falta de maturidade, o primeiro e mais importante é ser humano. Nem em nome de Deus e menos em nome de nenhum projeto político seja revolucionário ou neoliberal pode estar primeiro nem ferir os direitos fundamentais da pessoa .

Anderson Cleyton Soares dos Santos

Publicação: www.paralerepensar.com.br 15/07/2006